APÓS 48 ANOS, EMBRAER MATÉM EQUIPE QUE PROJETA AVIÃO DO FUTURO




Há um grupo de engenheiros, designers e pesquisadores pensando no avião que você voará daqui a 10, 20 ou 30 anos. Ao completar 48 anos neste sábado, 19 de agosto, a Embraer está interessada em celebrar a sua história mantendo a eficiência em seus negócios, e isso pressupõe olhar para o futuro.
Terceira maior fabricante de aviões do planeta, a companhia mantém um núcleo criativo estudando o avião do futuro. Eles trabalham com softwares ultramodernos, plataformas de 3D e 4D, interatividade digital e ferramentas que até os Jetsons achariam novidade.

SEM JANELA.
Pouca coisa sai de lá para olhos de fora da empresa. É sigilo industrial, claro. Mas OVALE conseguiu algumas informações interessantes. Por exemplo, os aviões devem perder as janelas dos passageiros para que as aeronaves fiquem mais leves. O cenário exterior seria projetado em painéis digitais internos.

Materiais como fibra de carbono vêm sendo testados para tornar a fuselagem mais leve e eficiente. Novos motores estão em desenvolvimento, também com foco em aumentar a força, eficiência e reduzir as emissões de gás do efeito estufa, como CO².

Uso mais intenso de robôs na linha de produção, programas de controle digital de peças e melhores maneiras de prensar partes do avião são exemplos de mudanças na montagem das aeronaves.

Para o futuro, a companhia pensa em tecnologias que propiciarão um salto de qualidade nos aviões. Uma delas é a das turbinas 'open rotor' (rotor aberto), que têm até 25% de eficiência em relação à configuração atual e devem estrear lá por 2030. Outras são a operação de um único piloto na aeronave (single pilot), os biocombustíveis e a conectividade dentro dos aviões.

Em entrevista no ano passado, antes de deixar em definitivo o comando da empresa, Frederico Curado vaticinou: "Ao embarcar daqui a 20 anos, o passageiro deverá ter melhores condições a bordo, como diferencial de pressurização, ruído e umidade do ar, e poderá se conectar como se estivesse em solo, tudo isso com mais segurança e com operações mais eficientes".
É ver para crer. Ou melhor, voar.

fonte/OVale/foto/Divulgação

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